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A temporada do futebol ganhou um personagem improvável. Aos quarenta e sete anos, Edgar Diniz, economista com carreira em bancos como Salomon Brothers e JPMorgan Chase, não tem pinta de boleiro. Entretanto, a empresa que que ele fundou em 1999 tem feito um som incomum no futebol nacional, comparável ao de uma jovem revelação esportiva.


Para quem duvidava do potencial de concorrer com o Grupo Globo, ela de imediato fechou contrato com Santos, Inter, Atlético-PR, Coritiba, Bahia, além de outros mais. Em entrevista à Folha, o vice-presidente de conteúdo esportivo do canal comenta as barreiras à atuação de uma jovem empresa no mercado brasileiro e descreve os defeitos nas lutas com a Globo.


Folha - Como dá certo a conexão com o grupo Turner? Qual o tamanho do auxílio financeiro? Edgar Diniz - Hoje, o Esporte Interativo é 100% porção do grupo Turner. A aquisição total aconteceu em fevereiro do ano passado. Não tem a explicação de um aporte de dinheiro ao Esporte Interativo.


Eles compraram a corporação, e nós elaboramos um plano de negócios, com uma suspeita de orçamento. Ele assim como varia de acordo com as oportunidades. Tendo como exemplo, a luta pelos direitos de Tv fechada do Brasileiro a começar por 2019, que não estava prevista a princípio, todavia que foi analisada e visão como uma probabilidade sensacional de negociação. Quanto a instabilidade interna brasileira e a consequente valorização do dólar ajudam a atuação de vocês no Brasil e a luta por direitos de transmissão?


Há 2 lados. Por um deles, a valorização do dólar pode cooperar do ponto de vista dos investimentos. Por outro, há uma instabilidade no Brasil que faria cada interessado em investir continuar mais conservador. A Turner tem um acordo histórico com o país. Ela está há mais de 20 anos neste local, é líder no segmento de Tv paga, à frente nos canais infantis e de filmes e séries, e já adiciona seu portfolio com esportes. A modificação cambial tem efeito neutro nos investimentos de grande prazo da Turner, deste jeito.



Em entrevista à Folha no passado sobre isso as dificuldades de entrada do Esporte Interativo nas principais operadoras de Televisão por assinatura, o senhor falava em 'interferências indevidas no mercado'. Há pouco tempo, a emissora tem exaltado o ideal da livre concorrência em comunicados. Quais são os entraves à livre concorrência no mercado brasileiro?


A gente defende os princípios da livre concorrência independentemente de nos prejudicarem ou beneficiarem em determinado momento. Quem fizer o melhor serviço, vence. É um princípio que contribui todos os 'players' do mercado, sobretudo o comprador conclusão. 2 exemplos de onde a livre concorrência dá certo são os Estados unidos e o Reino Unido. Não por sorte, são os mercados mais fabricados.